A ideia é simples, mas já virou uma tendência no campo da inovação. As vivendas colaborativas, ou cohousing — no termo em inglês —, são um conjunto de casas, com áreas compartilhadas que aproximam os moradores e, ao mesmo tempo, preservam sua privacidade. Esta alternativa surge como uma proposta filosófica que a difere dos já conhecidos condomínios residenciais, pois promove uma integração maior com a construção de vínculos afetivos entre os moradores durante as suas trocas de experiências.
As vivendas colaborativas já são consolidadas na Europa, Canadá e Estados Unidos, e ganharam importância pela proposta coletiva que busca não excluir e nem diminuir o indivíduo. Aqui no Brasil, esse estilo de vida começou a chamar atenção do mercado imobiliário e é objeto de diversos estudos sobre seu potencial, embora ainda não haja muitos projetos nas grandes cidades do país.
A tendência mundial do cohousing é, sobretudo, um novo conceito de moradia para idosos, oferecendo um estilo de vida que se adequa às necessidades físicas de pessoas da faixa etária. Um fator que contribui para essa aderência às vendas colaborativas é o envelhecimento da população global que, cada vez mais, eleva o número de pessoas dependentes, as quais buscam um ambiente de interação e cuidado mútuo, presente nos projetos de cohousing.
O ambiente de convivência entre os moradores ocorre em espaços coletivos, como biblioteca, lavanderia e, até mesmo, cozinha — onde algumas comunidades fazem refeições conjuntas. Além disso, as tarefas são compartilhadas, com atividades revezadas em grupo. Nessa relação de convívio, casais de idosos podem, por exemplo, ajudar os vizinhos no cuidado das crianças, sendo uma atividade positiva para ambos. Até porque, quem não gosta de viver rodeado de amigos?
Segundo estudo do Ministério da Saúde espanhol, no ano de 2015, mais de 50% dos idosos entrevistados disse que existiam poucas possibilidades de vir a viver em um lar. Entretanto, quatro em cada dez disseram ver as vivendas colaborativas como uma alternativa.
O bem-estar promovido pelas vivendas colaborativas é uma forma de dar maior proatividade e liberdade para os idosos. Lá, em um espaço pensado pela arquitetura e pelo paisagismo, os residentes têm sua independência garantida e pode estar em contato com a natureza e com exercícios partilhados como, por exemplo, de risoterapia, onde dão gargalhadas entre si, além de ioga, ginástica, entre outros.
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